Afinal o qúe é a arte ?
Os conceitos de arte e beleza sofreram alterações ao longo da história no que respeita à sua compreensão pelo que é legítimo fazer a pergunta: " Quais os critérios em função dos quais definimos o objecto artístico?".
Na antiguidade clássica o conceito de arte era determinado em função das belas formas, da sua proporção, harmonia e simetria. O objecto artístico era aquele que provocava um sentimento de prazer no acto da contemplação. Criou-se um cânone artístico que subsistiu até aos dias de hoje. Na idade média a produção artística era entendida como um instrumento ao serviço da religião. Não havia uma independência dos valores estéticos relativamente aos valores religiosos. A partir do séc. XIX desenvolveu-se uma luta contra o academismo que prezara, a todo o custo, o cânone artístico clássico. Os progressos tecnológicos como a fotografia e o cinema contribuíram para novas experiências plásticas sendo o exemplo disso o impressionismo. Cresceu a tendência para o abstraccionismo que veio revolucionar a visão tradicional da arte como imitação do real. O conceito de arte é difícil de determinar conceptualmente dada a sua plasticidade. O conceito de arte é um conceito vivo.
"A obra ganha vida tomando conta e construindo o próprio artista."
Para lá da multiplicidade de definições de arte é, fundamentalmente uma forma de comunicação, muitas vezes não verbal, entre o artista e o público que contempla as obras. Tal como qualquer ser humano exprime a sua forma de ser/estar no mundo através da linguagem, assim também o artista expressa a sua sentimentalidade e formas de interpretar o mundo socorrendo-se de cores e formas. O artista comunica com o público e este, na contemplação, vai ao encontro da mensagem emitida através da obra que irá ser interpretada por quem a experiência. A obra de arte é foco de uma multiplicidade de sentidos uma vez que se abre a múltiplas interpretações dependentes da vivência sentimental de quem está diante dela.
(texto adaptado de um artigo de um antigo professor meu de filosofia)
Os conceitos de arte e beleza sofreram alterações ao longo da história no que respeita à sua compreensão pelo que é legítimo fazer a pergunta: " Quais os critérios em função dos quais definimos o objecto artístico?".
Na antiguidade clássica o conceito de arte era determinado em função das belas formas, da sua proporção, harmonia e simetria. O objecto artístico era aquele que provocava um sentimento de prazer no acto da contemplação. Criou-se um cânone artístico que subsistiu até aos dias de hoje. Na idade média a produção artística era entendida como um instrumento ao serviço da religião. Não havia uma independência dos valores estéticos relativamente aos valores religiosos. A partir do séc. XIX desenvolveu-se uma luta contra o academismo que prezara, a todo o custo, o cânone artístico clássico. Os progressos tecnológicos como a fotografia e o cinema contribuíram para novas experiências plásticas sendo o exemplo disso o impressionismo. Cresceu a tendência para o abstraccionismo que veio revolucionar a visão tradicional da arte como imitação do real. O conceito de arte é difícil de determinar conceptualmente dada a sua plasticidade. O conceito de arte é um conceito vivo.
"A obra ganha vida tomando conta e construindo o próprio artista."
Para lá da multiplicidade de definições de arte é, fundamentalmente uma forma de comunicação, muitas vezes não verbal, entre o artista e o público que contempla as obras. Tal como qualquer ser humano exprime a sua forma de ser/estar no mundo através da linguagem, assim também o artista expressa a sua sentimentalidade e formas de interpretar o mundo socorrendo-se de cores e formas. O artista comunica com o público e este, na contemplação, vai ao encontro da mensagem emitida através da obra que irá ser interpretada por quem a experiência. A obra de arte é foco de uma multiplicidade de sentidos uma vez que se abre a múltiplas interpretações dependentes da vivência sentimental de quem está diante dela.
(texto adaptado de um artigo de um antigo professor meu de filosofia)
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